terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Rumo à Polónia





Tiago Rocha é aluno do 5º ano de Engenharia Mecânica da Universidade do Minho. No próximo semestre vai para Poznan, na Polónia, ao abrigo do programa ERASMUS.


Poznan University of Technology é a universidade que irá acolher Tiago nesta experiência de estudar fora do país.

Em entrevista ao Espectro Cego, Tiago explicou-nos porque pretende participar neste programa e porque é que o faz nesta altura, em que está prestes a terminar o curso.
Diz que participa no programa Erasmus "mais por realização pessoal do que académica". Pretende que esta experiência lhe permita uma "abertura de mentalidade e novos conhecimentos".
Além disso, vê a sua futura participação no programa Erasmus como uma inserção numa cultura, a qual pretende conhecer "de dentro para fora".



Neste sentido quisemos saber porque razão Tiago Rocha escolheu a Polónia como país de destino, embora essa não tivesse sido a sua primeira opção na escolha do país de destino.




Nesta entrevista, Tiago falou-nos ainda das expectativas que tem para estes seis meses em Poznan, Polónia.





Quem já foi...

Do Porto para a Bélgica






Ana Costa está a fazer o Mestrado em Direito Privado na Universidade Católica Portuguesa – pólo da Foz.
Esteve em Erasmus na cidade de Leuven, na Bélgica, durante um semestre.



Ana Cristina Costa estava no 4º e último ano da licenciatura em Direito da Faculdade de Direito da Universidade do Porto (FDUP) quando foi para a Bélgica fazer Erasmus. O destino escolhido foi Leuven, uma “cidade pequena e universitária”, onde esteve de Setembro de 2007 a Fevereiro de 2008. A “Universiteit Katholieke Leuven” foi a universidade que a acolheu e que Ana escolheu em específico porque “há anos que ouvis falar nela” e “em Direito e dentro das hipóteses que tinha na FDUP, é das Universidades mais conceituadas”. Além disso, Ana refere a centralidade do país como um factor relevante, já que se situa no centro da Europa, tem “ligações acessíveis” e “vários meios de transporte”, o que lhe permitiu fazer “uma série de viagens”. Entre os sítios por onde passou contam-se Londres, Berlim, Liubliana, Roterdão, Amesterdão e, na Bélgica, Antuérpia, Brugge, Ghent e Bruxelas.


As bolsas em Erasmus


A questão económica é várias vezes referida como obstáculo à decisão de fazer Erasmus, o que Ana corrobora. “Os gastos são impedimento”, diz convicta. E acrescenta: “Não dá para ir e achar que se vai gastar o mesmo que se gastaria cá”, em Portugal. Apesar de, “supostamente”, a bolsa ser para “compensar as diferenças de valor”, “não dá para contar só com isso”.
Todos os Erasmus têm direito a uma bolsa, que assenta em critérios variados conforme as Universidades. Este processo é automático e a União Europeia estipula que todos têm que receber.
“Em geral”, diz Ana, “todos se preocupam com o dinheiro, não são só os portugueses mas todos os Erasmus”. Por isso, tentam fazer tudo o mais económico possível, como jantares em casa, viagens em companhias low cost e estadias em hostels.


A “inesquecível” experiência


“Aconselho vivamente, mais que vivamente”, é o conselho de Ana Costa.
Já morava fora de casa porque estudava no Porto, daí que Ana refira não ter passado por essa fase de mudança. Mas, mesmo assim, reforça que “é sempre muito diferente”: é a adaptação aos ritmos de vida e de uma cidade, de um país, de uma universidade...




“Estando em Erasmus, faz sentido irem-te visitar porque é uma experiência única para ti e para as pessoas que lá vão também será”.